quarta-feira, 14 de julho de 2010
Embriagado de Amor
Obra Prima de Paul Thomas Anderson, esse cara é um gênio do cinema.
A trama gira em torno de um homem, solitário, apesar de ter sete irmãs, ele é aquele tipo de cara diferente, que nunca teve a oportunidade de amar, de mostrar o que realmente ele é, ele apenas foi excluído da sociedade, e quando uma mulher aparece em sua vida, desperta nele sensações, e emoções, e uma força, que antes parecia que ele não tinha.
Que espetáculo, direção perfeita, consegue mostrar a mudança do personagem no decorrer da película com perfeição, mesclando, cores fortes (amor), cores escuras (raiva, tristeza). É uma direção e roteiro, perfeitos, feitos pelo mesmo P.T Anderson, diálogos brilhantes, mostrando que o amor é sim louco, o amor mexe com as pessoas deixando-as loucas, o amor te faz fazer coisas por mais estranhas que elas pareçam, ele te deixa mais forte, mais confiante, mais louco.
Que trila sonora belíssima, juntando perfeitamente com a fotografia esplêndida, com cenas de puro romance emocionantes, cenas que lembram filmes antigos, com aquela corrida clássica e o abraço a pessoa amada.
Adam Sandler, no papel de sua carreira, ele conseguiu mostrar que consegue fazer drama e muito bem, consegue mostrar a loucura do personagem na busca de uma vida feliz, e consegue mostrar a também loucura quando a felicidade é encontrada.
Que presente esse filme, merecia mais prêmios, não só um globo de ouro para Adam, e um prêmio de Cannes para P.T Anderson, merecia muito mais.
Quem fala de amor de forma inteligente, real e acima de tudo nos emociona com isso, merece aplausos.
Obra prima, Obra de arte, que nunca será apagada de minha memória.
A melhor película de comédia romântica, ou romance, em fim, melhor filme que fala de amor já produzido.
NOTA: 10
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