A Partida

Mostrando fatos da cultura japonesa de forma magnífica, bela, e muito emocionante.
O filme conta a história de um homem que é apaixonado pela musica e por tocar violoncelo, ao perder seu emprego tocando, ele se sente desiludido e vai para sua antiga casa de infância no campo, para um recomeço com sua mulher.
Mostra que como um trabalho que aparenta ser ruim, pode nos satisfazer se o fizermos com amor, achamos o que realmente gostamos de fazer sem percebemos, e mostrando que uma paixão pela musica pode se vincular com perfeição a uma profissão, complicada e ao mesmo tempo bela. Alem de mostrar como enfrentar decepções e tristezas do passado, que muito nos incomoda no futuro.
O diretor acerta em focar no melodrama, e consegue com muito mérito mostrar o Japão de uma forma diferente e sutil, que nos toca muito, tira dos atores interpretações maravilhosas, leves e ao mesmo tempo poderosas, nos emocionando a cada cena, conseguindo dar e mostrar a realidade que se propõem a fazer.
Belíssima trilha sonora que se encaixa com o enredo, com a fotografia maravilhosa, na qual acerta na sutileza e delicadeza.
Um filme que nos emociona a cada cena, que melancolicamente acerta no que se propôs, a mostrar uma cultura bela, que nos ensina a ver a morte de outra forma, de saber respeitá-la e aceita-la como uma nova etapa, uma porta que levara a pessoa a uma eterna paz.
Mesmo sendo previsível e bem melodramático, a temática diferenciada, beleza, suavidade e emoção, se destaca na película, que após assisti-lo nos traz uma paz, e nos faz ver a vida e a morte de outra maneira, mostrando que sempre há esperança, até nos momentos mais complicados da vida.
O filme arrasa em tudo, e por isso mereceu ganhar o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2009, e se torna mais um clássico japonês e mundial.
PS: Chorei muito, como há tempos não me emocionava.
NOTA:9