segunda-feira, 24 de maio de 2010
Criação
Um filme que tenta mostrar a criação do livro, a origem das espécies, por Charles Darwin, mas que mostra mais a vida dele, e família, do que a evolução das espécies.
O filme que se vende falando que vai mostrar como Charles criou e teve essas idéias, e foge delas, tendo como base a relação dele com a mulher e seus delírios.
Algo tão cobiçado, essa teoria, um marco na história do mundo, a evolução dos seres, e também o equilíbrio da natureza, que neste filme fica de lado.
Com esse roteiro, que nos confundi, indo e vindo nas lembranças de Darwin, e que se esquece do que realmente foi proposto, vira uma emaranhado de palavras, que fogem e nem em sua conclusão se encontram, roteiro falho, muito confuso e vago.
Já a direção não foi brilhante, mais correta de acordo com o roteiro que tinha em mãos, conseguindo mostrar a beleza da época, natureza, e bem a loucura e genialidade desse homem.
Paul Bettany, faz bem seu papel, mostrando os delírios de Darwin, e seu amor e busca do conhecimento, natureza. Está seguro, e cumpre bem seu papel.
Jennifer Connelly, linda como sempre, mais apática e chata muitas vezes.
A atriz que faz a filha, Anne de Darwin, esta linda no papel, nos passa uma alegria, um carisma maravilhoso, e é o destaque dessa película.
Ao invés de mostrar, o gênio, o mito, mostra o homem, por traz da lenda, mostrando suas crenças e não crenças, seu conflito com a mulher, e seu desconsolo pela morte da filha (spoiler).
Foge do que espera, e se faz confuso, e cansativo, pois não empolga como esperamos e deveria pela história que todos tem curiosidade. Fotografia perfeita, trilha cansativa, por fim o filme se mostra um dramalhão familiar e não a criação do livro genial de Darwin.
Se salva pelo carisma e beleza, e raros momentos que nos fascina, com idéias dessa pessoa que marcou na história.
Como Darwin este filme deveria nos marcar também.
NOTA:6
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1 comentários:
Gostei muito da sua crítica muito bem colocada e dentro daquilo que eu tb senti quando vi o filme.
Só acho que a nota poderia ser 7.Embora tenha saído do contexto original nos mostrou uma outra realidade que muitas vezes esquecemos quando falamos de um gênio: ELE TB É HUMANO!
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